quarta-feira, 22 de julho de 2009

Capacidade de atrair gente maluca em qualquer lugar do mundo...

A cada dia que passa eu me impressiono com a minha capacidade de atrair gente maluca por todo lugar.

Desde o post "Crise existencial de mulher moderna" no início de junho, eu ainda continuo com a novela de achar alguém pra cuidar da minha casa e do Gigio. É que não fico escrevendo sobre isso toda hora pra não entediar ninguém.

O "episódio" de hoje começou a três semanas atrás. Busquei os emails distribuídos pelo clube internacional de mulheres. Encontrei o contato de uma mulher (vamos chamá-la de mulher "A") que no almoço do mês passado apresentou um projeto de montar um abrigo para animais abandonados aqui na cidade.

Troquei email com ela por 2 semanas (ridículo como tudo é enrolado demais), já que não tinha o telefone da infeliz, ela também não me dava e sempre conversava comigo por email, mas meio que sonegando informações. Eu insisti e aceitei esse jeito estranho, mesmo pq estou precisando. Me disse que quando me encontrasse no almoço de julho (aquele que aconteceu semana passada) poderia conversar comigo.

No dia do almoço a infeliz não foi. No final de semana ela me escreve e diz que poderia indicar uma pessoa que já tinha trabalhado com expatriados antes fazendo o mesmo trabalho (housekeeping and dog sitter). Fiquei super animada !!!! Finalmente vou ter a indicação de alguém !!! Ela me passou o telefone de 2 mulheres (a mãe - "mulher B" e a filha - "mulher C"). Liguei pra mãe e combinamos de nos encontrar às 8 da noite na porta do hotel, depois as levaria para o apartamento para conversar.

E lá fomos eu e o Má. Quando estávamos nos aproximando do hotel vimos 2 grupos com 2 mulheres cada. E eu falava pro Má " Qual delas será? " e o Má falava "Jo, elas se conhecem, estão as 4 conversando, essa não " .

No final das contas chegamos pra conversar e vieram a mulher que eu tinha telefonado, a filha, a sobrinha e a mulher "A", que no final descobri que atua praticamente como um agente de contratação delas. Terrível.

Fomos pro apartamento. Me encontrei praticamente com uma comunidade azeri dentro da minha casa. Sentamos na mesa pra conversar, mas juntou as 4 falando ao mesmo tempo a língua delas e eu fiquei sem entender absolutamente nada. Juro que eu queria saber o que elas falavam tanto, impressionante. A mulher B ficou encantada com o Gigio e ela falava inglês. Como eu gostaria que fosse ela que pudesse cuidar da minha casa, ela olhava com cara de apaixonada pro Gigio. E ele não é bobo, sabe quem gosta dele, adorou a mulher, até a hora que ela foi embora ele ficou cheirando a cadeira que ela estava sentada. Mas ela mulher já tem trabalho, não poderia ser ela. Ela se ofecereu pra vir a noite o dia que eu precisar de tanto que gostou do menino.

Quando questionei qual seria a mulher daquelas 4 que apareceram que poderia cuidar da minha casa, a mulher "A" falou: a mãe dela: apontando pra uma das meninas. Que confusão !!!!!!! Vem 4 loucas na minha casa e não era nenhuma delas a suposta housekeeper. Ainda mencionou que a mãe da menina falava somente Azerbaijani mas que não era problema pq era ótima com limpeza. Deus que me perdoe falar isso, mas a menina estava fedida fedida..... Se ela não ensina nem a própria filha a se manter limpa, imagina cuidando da casa dos outros. Falei que não dava por causa da língua.

Daí a mulher "A" sugeriu a filha da que gostou do Gigio, a mulher "C". Daí a mulher "C" começa a contar que ela trabalha aqui no hotel (olha só) servindo almoço no refeitório de funcionários, mas que ela estava pensando em sair pq é " muito difícil " . Detalhe, o restaurante de funcionários é self-service, não sei o que essa louca faz que é tão difícil.... colocar comida nas bandejas para os funcionários se servirem ?

Conclusão, estou na mesma. Na mesma não, só um pouquinho mais contrariada depois de ter juntado uma comunidade azeri aqui em casa ontem a noite pra nada.

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